Zhlarg conduziu a astronave em direcção ao seu objectivo. A
missão que lhe fora incumbida pela Confederação Intergaláctica era clara:
desparasitar o único planeta habitável do sector VLS9. No porão na nave vinha,
pronto a ser usado, o dispositivo de eliminação selectiva.
Quase a chegar, fez um giro de reconhecimento pela zona iluminada do pequeno satélite inerte e vociferou:
- Raios os partam, já arranjaram maneira de vir para aqui também, estragar... Tenho de pôr cobro a isto!
Rumou então em direcção à grande esfera azulada.
Vista dali, ninguém diria que estava em risco de colapsar a qualquer momento. Os oceanos já tinham mais material sintético diluído nas suas águas que organismos vivos. As calotes polares tinham derretido por completo. As florestas originais tinham sido incineradas e ocupadas por cultivares de crescimento rápido. Em contrapartida, grandes áreas desertificadas espraiavam-se onde antes houvera vida pujante. A maioria das espécies animais e vegetais estava praticamente extinta. Os ares haviam-se tornado quase irrespiráveis e os cataclismos atmosféricos eram frequentes. A espécie dominante guerreava-se pelos recursos ainda disponíveis, a começar pela água potável.
Era preciso acabar com a contaminação imediatamente ou seria tarde demais.
No entanto, antes da desinfestação, havia uma tarefa a realizar. Zhlarg teria de recolher alguns exemplares da espécie parasita, para o arquivo genético da Confederação. Embora tivesse desenvolvido tecnologia sofisticada, só por muito pouco esta era considerada «organismo inteligente». Mas havia regras a cumprir…
O agente intergaláctico escolheu uma área montanhosa e erma para pousar a nave. Teletransportou-se e recolheu um macho e uma fêmea ainda jovens, em razoável condição sanitária. Encapsulou-os, em estado criogénico, e armazenou-os. Introduziu então no painel de navegação a sequência numérica que activaria o dispositivo de eliminação selectiva. Uma onda de choque varreu o planeta, erradicando os humanóides para todo o sempre.
Zhlarg voltou então para casa.
Quase a chegar, fez um giro de reconhecimento pela zona iluminada do pequeno satélite inerte e vociferou:
- Raios os partam, já arranjaram maneira de vir para aqui também, estragar... Tenho de pôr cobro a isto!
Rumou então em direcção à grande esfera azulada.
Vista dali, ninguém diria que estava em risco de colapsar a qualquer momento. Os oceanos já tinham mais material sintético diluído nas suas águas que organismos vivos. As calotes polares tinham derretido por completo. As florestas originais tinham sido incineradas e ocupadas por cultivares de crescimento rápido. Em contrapartida, grandes áreas desertificadas espraiavam-se onde antes houvera vida pujante. A maioria das espécies animais e vegetais estava praticamente extinta. Os ares haviam-se tornado quase irrespiráveis e os cataclismos atmosféricos eram frequentes. A espécie dominante guerreava-se pelos recursos ainda disponíveis, a começar pela água potável.
Era preciso acabar com a contaminação imediatamente ou seria tarde demais.
No entanto, antes da desinfestação, havia uma tarefa a realizar. Zhlarg teria de recolher alguns exemplares da espécie parasita, para o arquivo genético da Confederação. Embora tivesse desenvolvido tecnologia sofisticada, só por muito pouco esta era considerada «organismo inteligente». Mas havia regras a cumprir…
O agente intergaláctico escolheu uma área montanhosa e erma para pousar a nave. Teletransportou-se e recolheu um macho e uma fêmea ainda jovens, em razoável condição sanitária. Encapsulou-os, em estado criogénico, e armazenou-os. Introduziu então no painel de navegação a sequência numérica que activaria o dispositivo de eliminação selectiva. Uma onda de choque varreu o planeta, erradicando os humanóides para todo o sempre.
Zhlarg voltou então para casa.
Agora, era preciso que o tempo sarasse
as mazelas do planeta azul e este voltasse à normalidade.
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