Ai doutor, que terei eu,
Que me sinto intermitente:
Ora acordo com vigor
Ora me ponho dormente;
Ora me assola a febre
Ora gelo de repente;
Ora me dá o fastio
Ora como avidamente;
Ora me invade a tristeza
Ora pulo de contente;
Ora perco a paciência
Ora fico benevolente;
Ora me interesso por tudo
Ora tudo me é indiferente.
Diga-me lá, por favor,
Sendo médico experiente,
Isto é moléstia incurável
Ou acontece a toda a gente?
Acontece a toda a gente!
ResponderEliminarO Senhor escreve relatos lindos e é como eu uma fã dos desafios da Margarida.
ResponderEliminarAbraço